terça-feira, 9 de junho de 2009

TRANSPLANTE DE CABELOS


A busca por uma resolução cirurgica da calvicie vem desde séculos passados. Em 1822, na cidade de Wurzburg, Alemanha, j , Dieffenbach publicou tese de doutorado, na qual descreve uma investigação de autotransplante em animais, usando penas de ganso para criar orificios nos quais se introduziria os enxertos, mostrando tratar-se de uma tecnica viavel. Quase um século depois, alguns artigos são publicados esporadicamente na literatura médica da Alemanha, Inglaterra, França e Japão, todos descrevendo o sucesso da transposição de enxertos maiores e retalhos pediculados de pele. Em 1939, o autor Japones Okuda descreveu o uso de pequenos enxertos circulares de pele com foliculos piloso para a correção de alopecia cicatriciais em couro cabeludo, pubis e região do labio superior (bigode). Okuda desenvolveu pequenas aseringas de metal com diametro de 2 a 4 mm para colher os enxertos e criar orificios nas áreas doadoras. Seu trabalho foi realizado com sucesso em 200 pacientes, porem não foram incluidos casos de alopecia androgenetica. Em 1943, Tamura, tambem do Japão, desscreveu a reconstrução pilosa da região pubiana com a utilização de finos enxertos contendo foliculos pilosos. Em 1953, o autor Japones Fujita reporta a reconstrução de sobrancelhas em pacientes portadores de hanseniase com a utilização de enxertos de pele contendo de dois a dez pelos. O autor utilizou a mesma técnica para tratar alopecia areata, ausencia de pelos pubianos, cicatrizes cirurgicas em areas pilosas, além de alopecias causadas por quemaduras e por radioterapia. Cabe-nos aqui reparar uma injustiça, pois estes autores,por não terem conseguido publicar seus trabalhos em revistas de maior abrangencia, acabaram por não terem tido o reconhecimento que lhes seria adequado.
Foi, porem, em 1959 que Orentreich descreveu as bases do transplante de cabelos. Em estudos que se iniciaram no inicio da decada de 1950 com a coloração de enxertos de pele de couro cabeludo em áreas de vitiligo, o autor notou que nos locais em que estes enxertos foram inseridos havia crescimento de pêlos. A partir destas observações, o autor realizou estudo em que foram incluidos 68 pacientes, sendo 52 com alopecia inicial ( androgenetica), nove com alopecia areata, três com alopecia cicatricial, um com nervo piloso, um com psoriase e dois com vitiligo.

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