segunda-feira, 23 de novembro de 2009
MANEJO PÓS-OPERATORIO
AO FINAL DA CIRURGIA. FAZ-SE UM CURATIVO COM GASES UMEDECIDAS EM SORO FISIOLOGICO E OLEO MINERAL E UMA ATADURA ELASTICA QUE SERÁ REMOVIDA APÓS 24 HR, QUANDO SE FAZ UMA PRIMEIRA LIMPEZA E O PACIENTE SERÁ ORIENTADO A IR REMOVENDO CUIDADOSAMENTE AS CROSTAS QUE FORMAM E QUE DEMORAM CERCA DE 10 A 15 DIAS PARA CAIREM TOTALMENTE. OS CABELOS CRESCEM NAS DUAS PRIMEIRAS SEMANAS CERCA E 5MM E ENTÃO COMEÇAM A CAIR REINICIANDO O PROCESSO DE CRESCIMENTO, DE DEPOIS DE APÓS CERCA DE 3 MESES APÓS A CIRURGIA JÁ OBSERVA-SE UM PEQUENO VOLUME E, APÓS CERCA DE OITO MESES DE CIRURGIA, PODE-SE JÁ TER UM RESULTADO PROXIMO DO DEFINITIVO.
DENTRE AS COMPLICAÇÕES DO TRANSPLANTE DE CABELOS, PODE-SE DETECTAR: FORMAÇÃO DE CISTOS DE RETENÇÃO, EM CERCA DE 230 PORCENTO DOS CASOS. OCORREM DEVIDO A UMA PENETRAÇÃO MUITO PROFUNDA DO ENXERTO. DAI DEVEMOS MANTE-LOS PROXIMO AO ORIFICIO DE ENTRADA. A INFECÇÃO OCORRE EM MENOS DE0,1 PORCENTO DOS CASOS. É MINIMIZADA COM CUIDADOS DE ASSEPSIA NO INTRAOPERATORIO E COM PRECOCE HIGIENIZAÇÃO DO COURO CABELUDO NO PÓS- OPERATORIO. ALEM DISSO, A UTILIZAÇÃO DE ANTIBIOTICOS PRÉVIA TAMBEM É ÚTIL ESPECIALMENTE NOS CASOS DE ALOPECIAS EXTERNAS QUE EXIGIRÃO UM TEMPO CIRURGICO AMIOR. DEVE-SE TAMBEM EVITAR A SUTURA SOB TENSÃO NA AREA DOADORA. ELEVAÇÃO DOS ENXERTOS COBBLESTONING MAIS FREQUENTES QUANDO SE UTILIVAM ENXERTOS OBTIDOS COM PUNCH. HEMORRAGIA NO PÓS OPERATORIO PODE OCORRER EM CASOS NOS QUAIS NÃO SE FAZ UM EFICIENTE HEMOSTASIA DA AREA DOADORA OU EM PACIAENTES HIPERTENSOS DESCOMPENSADOS. CEFALEIAS OCORREM EM ESPECIAL SE HOUVER INJURIA DE ALGUM NERVO OU QUANDO TIVERMOS UMA CICATRIZ MUITO TENSA. CICATRIZES HIPERTROFICAS PODEM OCORRER NA AREA DOADORA OU SE FOREM FEITOS ORIFICIOS MUITO LARGOS NA AREA RECEPTORA. FISTULAS ARTERIOVENOSAS OCORREM UM VEZ EM CADA 5000 CIRURGIAS. SÃO RESULTADOS DE INJURIA DE VENULAS OU ARTERIOLAS. SE NECESSARIO, PODEM SER TRATADAS COM RUPTURA E SUTURA COM FIOS INABSORVIVEL. POBRE CRESCIMENTO PODE SER DIVIDO A ALGUNS FATORES. PODEMOS DESTACAR UMA TECNICA INADEQUADA COM COLOCAÇÃO DE POUCOS ENXERTOS, INJURIA BULBAR, O QUE INVIABILIZARÁ O CRESCIMENTO DOS FIOS, OU UMA MÁ INDICAÇÃO NO CASO DE PACIENTES COM UMA AREA DOADORA INSUFICIENTE.
A RESOLUÇÃO DEFINITIVA DA CALVICE AINDA NÃO EXISTE. COM A EVOLUÇÃO DAS TECNICAS CIRURGICAS DO TRANSPLANTE DE CABELOS, QUE VEM DESDE A DECADA DE 1950, COM OS ESTUDOS DE ORENTREICH. QUE ESTABELECERAM O CONCEITO DE DOMINANCIA DA ARTEA DOADORA, ATÉ AS DESCOBERTAS MAIS RECENTES, COMO O CONCEITO DAS UNIDADES FOLICULARES DESCRITO POR HELDINGTON EM 1984, PODEMOS OBTER ATUALMENTE RESULTADOS BASTANTE SATISFATORIO E QUE CONFEREM AO METODO UM ALTO GRAU DE CONFIABILIDADE, INCLUSIVE COM UM PÓS-OPERATORIO MUITO TRANQUILO E COM POUCOS RISCOS. ACREDITAMOS QUE O PROXIMO PASSO DESTA EVOLUÇÃO SERÁ QUANDO FOR POSSIVEL A CLONAGEM DE FOLICULOS PILOSOS, O QUE PERMITIRÁ, SE OCORRER, A OBTENÇÃO DE QUANTIDADE SUFICIENTE D FOLICULOS PARA OS CASOS EM QUE A AREA DOADORA ORIGINAL FOR POUCO DENSA.
MAIS TECNICAS
A REGIÃO PREFERIDA COMO ÁREA É A OCCIPITAL. LOCAL ONDE OS FOLICULOS APRESENTAM DOMINANCIA COM RELAÇÃO Á ÁREA RECEPTORA, E CUJA CAMADA GERMINATIVA APRESENTA GRANDE DURABILIDADE. DE ACORDO COM O PLANEJAMENTO CIRURGICO E COM A QUANTIDADE DE EXERTOS A SEREM TRANSPLANTADOS, IREMOS REMOVER UMA ELIPSE DE, APROXIMADAMENTE, 2 A 12 CM, E PODEMOS CHEGAR A UMA ELIPSE DE ATÉ CERCA DE 20CM DE COMPRIMENTO, DEPENDENDO DA DENSIDADE APRESENTADA PELO PACIENTE E SEMPRE LEVANDO EM CONTA A DISTENSIBILIDADE DO COURO CABELUDO, DEVEMOS TER CUIDADO DE PRESERVAR A GÁLEA APONEUROTICA E OS VASOS SANGUINEOS DA REGIÃO OCCIPITAL. O FECHAMENTO DA FERIDA CIRURGICA PODE SER REALIZADA COM SATURA SIMOLES OU CONTINUA UTILIZANDO-SE FIOS DE NÁILON 4 E NÃO DEVE APRESENTAR TENSÃO. EM ALGUMAS SITUAÇÕES NAS QUAIS OBSERVEMOS O RISCO DE UMA MAIOR TENSÃO PODEMOS UTILIZAR SUTURA INTRATERMICA COM FIOS ABSORVIVEL. COMO O VICRYL 3. SEMPRE QUE POSSIVEL, OPTAMOS POR NÃO DESLOCAR AS BORDAS DA FERIDA CIRURGICA A FIM DE EVITARMOS A LESÃO DAS UNIDADES FOLUCULARES DESTA REGIÃO, QUE DEVEM SER PRESERVADAS PARA EVENTUAIS FUTURAS SESSÕES. A PORÇÃO REMOVIDA É COLOCADA SOBRE UMA SUPERFICIE ACRILICA OU DE MADEIRA E INICIA-SE A PREPARAÇÃO DOS ENXERTOS.
UMA SERIE DE FATIAS DE, APROXIMADAMENTE,2 A 3MM SÃO SELECIONADAS DE MANEIRA PERPENDICULAR, TOMANDO-SE O CUIDADO DE MANTER A MESMA DIREÇÃO DOS FOLICULOS E NÃO SECCIONAR O BULBO, O QUE INUTILIZA O ENXERTO. REMOVE-SE O TECIDO ADIPOSO DO SUBCUTANEO, DEIXANDO QUANTIDADE SUFICIENTE DE GORDURA, QUE VAI SER IMPORTANTE PARA A PROTEÇÃO, EMBEBIÇÃO E NUTRIÇÃO DO BULBO PILOSO. SEPARAM-SE, ENTÃO, OS MICROS E MINIENXERTOS E AS UNIDADES FOLICULARES. UTILIZANDO-SE LUPAS ESPECIAIS E MICROSCOPICOS PRÓPRIOS PARA ESTA FINALIDADE. OS ENXERTOS OBTEDOS DEVEM SER MANTIDOS HIDRATADOS E A BAIXA TEMPERATURA, O QUE GARANTE SUA VIABILIDADE ATÉ QUE SEJAM COLOCADAS NA AREA RECEPTORA. NA AREA RECEPTORA DEVEMOS, INICIALMENTE, FAZER O DESENHO DA LINHA DE IMPLANTAÇÃO DE FORMA A SE EVITAR UM ASPECTO MUITO REGULAR, O QUE É COSMETICAMENTE INDESEJADO. APÓS A ANESTESIA, MULTIPLAS INCISÕES PUNTIFORMES SÃO REALIZADAS COM LAMINAS DE BISTURI NUMERO 11 OU COM MICROBISTURI OU AINDA AGULHAS COM PONTAS CORTANTES E PROCEDE-SE A COLOCAÇÃO DOS ENXERTOS. INICIALMENTE AS INCISÕES ESTÃO DISTRIBUIDAS A CADA 4MM UMAS DAS OUTRAS E , APÓS CERCA DE 20 MINUTOS QUANDO O FIBRINOGENIO JA DEVE TER SE TRANFORMADO EM FIBRINA E ADERINDO AOS ENXERTOS EM SEU ORIFICIO, INICIA-SE MAIS UMA ETAPA DE COLOCAÇÃO POR ENTRE AQUELES JA COLOCADOS, OBTENDO-SE DESTA FORMA UMA MAIOR DENSIDADE. UMA OUTRA FORMA É A DE SE CRIAR TODOS OS ORIFICIOS E DEPOIS COLOCAR OS ENXERTOS TODOS DE UMA VEZ.
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